Além dos prefeitos, os governadores também são peças fundamentais no atual sistema político do país em campanhas municipais. No entanto, no caso do Pará, Veiga afirma que o governador Simão Jatene mantém uma base aliada extensa que dá sustentabilidade política ao seu governo, portanto, não se sente à vontade para investir pesado em uma única candidatura de seu partido, sob pena de desarticular os partidos que o apoiam seu governo.
Portanto, na visão do cientista social, um candidato do PSDB, seja o deputado federal Zenaldo Coutinho ou o senador Fernando Flexa Ribeiro, não terá o apoio total do governador paraense para chegar à prefeitura de Belém.
O outro partido que polarizou a eleição estadual de 2010, o PT, segundo o professor Edir Veiga, a expectativa é que poderá amargar uma quarentena eleitoral, após o desempenho considerado ruim do governo anterior de Ana Júlia Carepa. Ele aponta que as antigas bandeiras defendidas pelo PT, como o combate à corrupção, ficaram bastante arranhadas. Por isso, a capacidade de polarização do partido nas eleições municipais em Belém será menor que nas eleições anteriores.
Por outro lado, ele aponta que se o atual prefeito Duciomar Costa (PTB) mantiver o apoio à candidatura do ex-governador Almir Gabriel à prefeitura de Belém, o ex-líder tucano paraense já entra com chances de chegar ao segundo turno.
Outro partido com grandes chances de disputa, o PMDB, vislumbra Veiga, tem candidato forte, como José Priante, segundo colocado na eleição 2008 e que poderá também chegar ao segundo turno se mantiver alianças.
Mas, como as pesquisas de intenção de votos apontam, o ex-prefeito de Belém e atual deputado estadual, Edmilson Rodrigues (PSol) continua com maiores chances de chegar ao segundo turno, apesar de integrar um partido pequeno. Veiga acredita que no primeiro turno das eleições municipais em Belém não haverá polarização de candidaturas.(Fonte DOL)
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