segunda-feira, 23 de julho de 2007

Liderança Global começa internamente.

Qualquer fato relacionado a uma organização, um estado, um movimento com bandeira ou sem bandeira, uma sociedade organizada ou até mesmo uma sociedade que se está formando, envolve em suas raízes de criação um evento chamado "liderança". A ausência de personalidade ocorrida nos últimos tempos no mundo todo, fez com que pessoas que possuíam qualidades de liderança, criassem idéias e metas que preencheram o vazio de uma população que clamava por algo novo e foi levada por um caminho sem volta e, muitas vezes, partiram do nada para lugar nenhum juntamente com seu líder, que ao cair terminava por derrubar tudo e todos como pedras de dominó. Tal liderança, muitas vezes conquistava seu espaço não por capacidade, mas simplesmente porque subia num banco e dava ordens que ecoavam em gritos, pronunciando mentiras que acreditavam, ao longo do processo, se tornarem verdades. E não era muito difícil ser ouvido, pois o líder tinha diante de si, um público vulnerável e receptivo, onde suas personalidades reprimidas não davam oportunidade de valorizarem-se ou terem idéias próprias. Liderar significava colocar coleiras e cabrestos levando o rebanho rumo à comida e água para manterem-se vivos. Afinal, a sobrevivência prevalecia como primeira meta dos componentes deste rebanho. A maior revolução de liderança ocorrida no mundo, foi para mim a praticada por Jesus Cristo, um Empresário e tanto para sua época, um Líder que inverteu a submissão para seguidores. Esta é a verdadeira liderança, a liderança que tem "seguidores". Na Grécia antiga os discursos duravam horas e até dias. Quando Platão discursava, todos o ouviam atentamente e ao término era aplaudido incessantemente por horas. Quando Cícero discursava era pouco aplaudido, mas ao sair quase todos o seguiam. Tanto Cristo como Cícero eram seguidos, não por liderarem em causa própria, mas pelo bem comum. Certamente o inverso de muitos líderes que acreditavam terem seguidores, mas na verdade apenas tinham por trás de seus ombros, fanáticos desprovidos de qualquer ideal comum. Nestes tempos modernos... acontecimentos antigos ainda são atuais, porque nas novas organizações, a liderança ainda se faz presente mas de uma maneira muito superior. O chefe que grita, recebe o endereço de um bom analista. Aquele que impõe pela força, terminará como um treinador de alguma academia de halterofilismo. As organizações, assim como a sociedade, não mais aceitam idéias sem discuti-las, dando dessa forma espaço para o nascimento da liderança democrática, onde um líder é um líder, desde que seu trabalho possa formar outros líderes. Onde os líderes natos não existem e dá-se lugar à liderança que está sendo aprendida e aperfeiçoada, mediante fatos novos e ocorrências modernas de decisões, fincando-se assim uma estaca no coração da personalidade de liderança, estilo de liderança e nos traços de liderança, uma vez que os acontecimentos e mudanças de comportamento no mercado estão mais rápidos que uma tomada de decisão. Nos dias de hoje, a liderança pode resolver tomar determinada medida para ser implantada no dia seguinte, e no dia seguinte descobrir que o mercado não comporta mais sua medida, porque mudou de comportamento. Medidas tomadas contra cheque sem fundos de repente podem ser inertes, pois hoje com o fechamento de tantos bancos, ao longo dos anos, muita gente ficou com os talões de cheques e praticam por aí o "cheque- sem- banco". Se você quiser ser recebido como cacique em outra aldeia, terá que se tornar um cacique em sua própria aldeia. Este é o conceito de liderança global que começa internamente. Tudo tem que estar em você antes de estar no mercado. Caso contrário, seus atos e decisões serão falsas e seu reinado será falso, tendo o mesmo fim de uma nota falsa: todos a reconhecem mas não assumem sua impressão. A liderança global envolve um procedimento de análise dos avanços e das tendências nacionais e internacionais, incluindo até mesmo suas vantagens e desvantagens, descobrindo quais os produtos ou serviços de seus negócios com características de competição global. Todo mercado é local, mas o pensamento tem que ser global. "Uma empresa global é nacional em todos os países ." Asea Brown Boveri. As fronteiras romperam-se tanto em produtos como em serviços ou idéias e até mesmo no procedimento de gestão empresarial. Por essas razões, os padrões de atuação para permanecerem no mercado, necessitam hoje de qualificação internacional com tendências ao intercâmbio. No momento atual, a liderança deve fazer da inovação uma rotina, criando continuamente o futuro de sua organização, reinventando, a cada minuto, o mercado no qual opera. Buscar novos horizontes em outros mercados, para aplicá-los em seu relacionamento local de liderança é dar impulso e abastecer as turbinas da organização com um combustível de longa duração rumo ao perpétuo. Caso suas atitudes internas não tenham uma visão futurista de um mercado mais amplo, seu destino será o mesmo de um produto que teve seu nome anunciado num rolo de papel higiênico. Com a finalidade da liderança global começar internamente, é necessário reconhecer alguns princípios básicos: a) líder é alguém que possui seguidores.; b) sem seguidores o líder não existe; c) o líder eficaz não é amado ou admirado: d) reconhecer que popularidade não tem nada a ver com liderança. Porém, resultado tem tudo a ver com liderança: o líder deve servir de exemplo; reconhecer que liderança não significa posição, mordomias ou privilégios, mas sim muita responsabilidade. Nasce uma sociedade emergente de organizações dependentes de liderança, uma liderança indispensável para nos conduzir ao intrigante e emocionante desconhecido, onde alguns ancorarão cuidadosamente grudados em seu passado, outros de marcha à ré e desorientados, outros confiantes nesta nova sociedade emergente de organizações, carregando uma mala de ferramentas e acessórios, assim como planos, gráficos e plantas, saltando de tristeza ao perceberem na chegada, que estes instrumentos de nada mais valem neste novo caminho. Os mais audaciosos pularão rumo ao desconhecido confiando no destino, pois para olhar além do desconhecido é necessário novas maneiras de pensar, novos olhos e ouvidos. Este é o novo homem, o novo líder que mudou a si mesmo antes de preparar seus seguidores para mudarem. "Liderança global começa internamente".

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Confira a integra o projeto que cria o estado do Carajás.

Confira a íntegra do projeto que cria o estado do Carajás

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 52, DE 2007Dispõe sobre a realização de plebiscitos para a criação do Estado do Carajás, nos termos do Artigo 49, Inciso XV, da Constituição Federal.O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O Tribunal Regional Eleitoral do Pará, de acordo com instruções do Tribunal Superior Eleitoral, realizará no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data da publicação deste Decreto Legislativo, conforme previsto no § 3º do Artigo 18 da Constituição Federal, plebiscito sobre a criação do Estado do Carajás, a ser constituído pelos Municípios do Estado do Pará: Abel Figueiredo, Água Azul do Norte, Bannach, Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Breu Branco, Canaã dos Carajás Conceição do Araguaia, Cumarú do Norte, Curionópolis, Dom Elizeu, Eldorado do Carajás, Floresta do Araguaia, Goianésia do Pará, Itupiranga, Jacundá, Marabá, Nova Ipixuna, Novo Repartimento, Ourilândia do Norte, Pacajá, Palestina do Pará Parauapebas, Pau D’Arco, Piçarra, Redenção, Rio Maria, Rondon do Pará, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Domingos do Araguaia, São Félix do Xingu, São Geraldo do Araguaia, São João do Araguaia, Sapucaia, Tucumã, Tucuruí e Xinguara.Parágrafo único. O plebiscito será realizado, também, nos municípios que venham a ser emancipados e desmembrados dos Municípios referidos no caput.Art. 2º O Tribunal Superior Eleitoral expedirá instruções ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará para organizar, realizar, apurar, fiscalizar e proclamar o resultado do plebiscito.Art. 3º No prazo de 2 (dois) meses contados da proclamação do resultado do plebiscito, se favorável à criação do Estado do Carajás, a Assembléia Legislativa do Estado do Pará, procederá ao questionamento dos seus membros sobre a medida, participando o resultado em 3 (três) dias úteis, ao Congresso Nacional, para fins do § 3º do artigo 18 combinado com o Inciso VI, do artigo 48, ambos da Constituição Federal.Parágrafo único. Não efetuada a deliberação pela Assembléia Legislativa ou feita a comunicação, nos prazos estabelecidos, o Congresso Nacional considerará atendida a exigência constitucional.Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.JustificaçãoA presente proposição tem sua razão de ser no direito inalienável do cidadão de exercer sua cidadania cm mecanismos da democracia direta, consoante lhe reconhece a Constituição Federal de 1988, nos seguintes termos:“Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:I – plebiscito; II – referendo; III – iniciativa popular;” .............................................................. “Art. 18. § 3” Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.” .............................................................. “Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: .............................................................. .............................................................. XV – Autorizar referendo e convocar plebiscito;”.

Todos Contra a Corrupção!!



Nível de corrupção no Brasil é o pior em dez anos, afirma Bird.


O nível de corrupção no Brasil é o pior em dez anos, segundo relatório anual de governança produzido pelo Banco Mundial (Bird) e divulgado ontem. De acordo com o levantamento, o país está em nível inferior ao que se encontrava quando a entidade começou a fazer esse estudo, em 1996.
As melhoras observadas entre 1998 e 2000 (segundo mandato de FHC) e 2002 e 2003 (eleição e primeiro ano de mandato de Lula) foram anuladas pelos resultados dos últimos três anos. O estudo é feito pelo Instituto do Banco Mundial e classifica 212 países e territórios de acordo com o desempenho em seis itens.
Para tanto, leva em conta dados fornecidos por 33 fontes internacionais. No caso brasileiro, foram 18 as entidades ouvidas para a classificação do país.
Das seis categorias --controle de corrupção; capacidade de ser ouvido e prestação de contas; eficiência administrativa; qualidade regulatória; estado de direito; e estabilidade política e ausência de violência--, o Brasil só melhorou na última, em comparação com o período anterior.
O controle de corrupção é definido pelo Bird como "a medida da extensão com que o poder público é exercido para ganhos privados, incluindo tanto pequenas quanto grandes formas de corrupção, assim como o "seqüestro" do Estado por elites e interesses privados".
"Nos últimos anos, o Brasil parece ter experimentado alguma deterioração em várias dimensões de governança", escreveu à Folha, por e-mail, Daniel Kaufmann, um dos autores do relatório. Durante entrevista coletiva, ele havia estimado o custo da corrupção mundial em US$ 1 trilhão por ano. "O ônus da prática recai de maneira desproporcional sobre o bilhão de pessoas que vivem em extrema pobreza."
O relatório causou uma grita entre países mal-avaliados, muito por conta do escândalo que envolveu a instituição responsável pelo estudo. No mês passado, o então presidente do Bird, Paul Wolfowitz, pediu demissão por ter protegido durante sua gestão uma namorada funcionária do banco.
"Não estamos querendo ganhar um concurso de popularidade", afirmou Kaufmann ontem, sobre a reação negativa.