quarta-feira, 13 de junho de 2012

Lula tem razão: Dirceu está desesperado


O capo das sombras do PT, José Dirceu, resolveu fazer as vezes de um Collor de Mello pretérito. No último sábado (9), durante participação no “16º Congresso Nacional da União da Juventude Socialista (UJS)”, no Rio de Janeiro, exortou os estudantes a saírem as ruas em defesa da sua inocência no caso mensalão, cujo início de julgamento o STF marcou para 1° de agosto.
> Não me deixem só
“Todos sabem que este julgamento é uma batalha política. E essa batalha deve ser travada nas ruas também porque senão a gente só vai ouvir uma voz, a voz pedindo a condenação, mesmo sem provas. É a voz do monopólio da mídia. Eu preciso do apoio de vocês”, bradou Dirceu à plateia, que ovacionava cada parágrafo de ordem declamado. Só faltou Dirceu repetir a máxima collorida de antanho: “Não me deixem só!”
> Eles não foram as ruas
Pois bem, a estudantada rogou-se a bater palmas e até agora não foi as ruas clamar pela inocência do Zé Dirceu e nem queimar na fogueira santa os jornais e revistas que o tal “PIG” imprime e o brasileiro insiste em comprar para ler.
> Advogados dos réus desaprovam a atitude de Dirceu
Por outra banda, os advogados dos outros 37 réus no processo não gostaram dos arroubos furta-cor do Zé e acham que estas atitudes acabam prejudicando a defesa de todos, pois a pressão política sobre o Supremo Tribunal Federal, em casos penais, e principalmente depois da exposição do lobby de Lula, coloca a Corte na defensiva.
É verdade. Imagine se a moda pegasse e julgamentos jurídicos passassem a se pautar por passeatas e palavras de ordem: haveria muito político preparando galera na hora das audiências. Inclusive eu.

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